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%0 Conference Proceedings
%4 sid.inpe.br/mtc-m21b/2017/08.10.12.18
%2 sid.inpe.br/mtc-m21b/2017/08.10.12.18.02
%T Distribuição potencial de palmeiras (arecaceae) no estado de são paulo em cenários de aquecimento global
%D 2017
%A Conceição, Mariana Cavalcanti,
%A Amaral, Silvana,
%A Fisch, Simey Thury Vieira,
%@affiliation Universidade de Taubaté (UNITAU)
%@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%@affiliation Universidade de Taubaté (UNITAU)
%@electronicmailaddress mariana.cdac@gmail.com
%@electronicmailaddress silvana@dpi.inpe.br
%@electronicmailaddress simey.fisch@gmail.com
%B Seminário de Iniciação Científica e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SICINPE)
%C São José dos Campos, SP
%8 25-26 jul.
%X As palmeiras são as principais representantes da flora tropical, presentes em praticamente todos os biomas brasileiros e atuando como importantes espécies-chave na manutenção dos ecossistemas onde habitam. Tendo em vista a importância dessas espécies para a preservação de remanescentes florestais no estado de São Paulo, esse trabalho teve como objetivo elaborar modelos da distribuição atual de palmeiras nativas do estado de São Paulo e simular a distribuição destas espécies no pior cenário de mudanças climáticas para o ano de 2050. Inicialmente foi elaborado um banco de dados geográfico com pontos de ocorrência das palmeiras nativas a partir dos dados presentes no INCT Herbário Virtual da Flora e dos Fungos através da plataforma speciesLink (http://inct.splink.org.br) e complementado com pontos oriundos de publicações e por duas expedições a campo que ocorreram nos meses de maio e dezembro de 2015 para a coleta de pontos em locais onde a ocorrência das palmeiras era conhecida na literatura, mas que não haviam pontos amostrados nos levantamentos anteriores. Com o banco de dados formado, realizou-se o processo de seleção das variáveis ambientais relevantes para criar os modelos de distribuição atual das espécies que apresentaram no mínimo dez pontos de ocorrência com coordenadas geográficas. As variáveis utilizadas foram as de temperatura (mínima, média e máxima), precipitação, bioclimáticas, déficit hídrico altitude, exposição, distância vertical em relação à drenagem mais próxima (HAND) e solo, que foram acessadas no portal AMBDATA. Os testes foram realizados no algoritmo Maxent 3.3.3k, cujas variáveis mais relevantes no teste de Jacknife foram aplicadas em um novo modelo com 50 interações. Das 33 espécies nativas, somente 19 apresentaram o número mínimo de coordenadas viáveis para a modelagem, totalizando 685 pontos de ocorrência, sendo 140 da plataforma speciesLink, 256 de publicações e 289 oriundos das duas expedições a campo. Os modelos foram analisados junto à especialista de palmeiras e comparados com informações presentes na literatura, apresentando resultados coerentes com a distribuição conhecida das espécies, criandose então mapas representando o nicho realizado dessas palmeiras. Os modelos de distribuição atual foram projetados para o pior cenário do IPCC (WGII AR5), com simulações das condições de emissão de CO2 para o ano de 2050, no qual se observou a perda na área de distribuição de todas as espécies, incluindo chances de haver o desaparecimento de algumas. Conclui-se que as palmeiras são espécies vulneráveis às mudanças climáticas em cenários futuros, principalmente aquelas com distribuição restrita, sendo importante a tomada de medidas para a conservação dessas espécies e consequentemente, de seus biomas de origem.
%3 Conceicao_distribuicao.pdf
%O Bolsa PIBIC/INPE/CNPq


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